Orientações ao munícipe - Qualidade da água
ÁGUA “BRANCA”
Não, o cloro não altera a cor da água, mesmo quando em concentrações muito acima da encontrada na água da rede pública de abastecimento.
O fato da água em alguns locais e em determinados horários sair “branca” da torneira se deve à pressão da água dentro das tubulações, esta pressão faz com que o ar atmosférico permaneça aprisionado na água na forma de bolhas muito pequenas, são estas bolhas que dão a impressão da água estar “branca”.
Quando abrimos a torneira e liberamos a pressão, estas bolhas começam a se desprender da água, o que pode percebido colocando a água “branca” em um recipiente transparente e aguardando alguns segundos. Para minimizar este fato, recomendamos que se feche um pouco o registro de entrada da água no cavalete.
Pode beber, não existe nenhum problema em beber a água ainda “branca”. Conforme explicamos acima, trata-se apenas de ar dissolvido na água, sob pressão.
Toda água da rede pública de abastecimento do município passa por um rígido controle de qualidade para chegar potável até as residências. A potabilidade é garantida pelo Laboratório de Controle de Qualidade da Água do SAEMAS, localizado junto ao poço do Bairro Jardim Recreio dos Bandeirantes, onde são realizadas mais de 9.000 análises físico-químicas e microbiológicas por ano. Somente de cloro são mais de 100 amostras por semana.
No município de Sertãozinho toda a água é captada do Aquífero Guarani, manancial subterrâneo, através de poços tubulares profundos. A qualidade desta água é mesma de uma água mineral, porém é necessário adicionar cloro para evitar contaminações ao longo dos mais 440 km de tubulações existentes na cidade, além do flúor para prevenção de cáries.
O processo de aplicação do cloro, que recebe o nome de desinfecção, é realizado através de bombas dosadoras automáticas, instaladas junto a cada um dos poços, que dosam hipoclorito de sódio 12% na água de forma controlada.
As concentrações de cloro que estes equipamentos aplicam são controladas diariamente através de análises químicas realizadas por nosso laboratório em amostras coletadas em cada um dos locais onde o cloro é aplicado.
Qualquer variação ou mal funcionamento é rapidamente diagnosticado e resolvido, sem prejuízo à saúde da população.
Leandro Espinoza
Químico responsável - SAEMAS
CRQ 04152212
Os vazamentos não vísiveis são descobertos fazendo-se os seguintes testes:
Obs: Nas bacias cuja saída da descarga for para trás (direção da parede), deve-se fazer o teste esgotando-se a água. Se a bacia voltar a acumular água, há vazamento na válvula ou na caixa de descarga.
A) Hidrômetro Analógico: marque os números indicados pelos 04 ponteiros pretos, da esquerda para a direita. No exemplo, a leitura seria 5802 m3
B) Hidrômetro Digital: leia somente os números pretos. No exemplo a leitura seria 725 m3.
Para um bom funcionamento, a rede de esgotos deve conduzir somente dejetos humanos e resíduos líquidos. Estes resíduos são denominados de efluentes domésticos e são conduzidos através da rede coletora até a Estação de Tratamento de Esgotos - E.T.E. onde este efluente é tratado adequadamente.
Não jogue materiais sólidos no esgoto, eles podem entupir a rede fazendo com que o esgoto de sua residência retorne ou extravase em um poço de visita. Além do incômodo provocado, o esgoto quando vaza pode provocar uma série de graves doenças.
Os poços de visita são aberturas largas da rede coletora de esgoto que se destinam a manutenção. Infelizmente algumas pessoas jogam lixo nestes locais, impossibilitando o acesso à rede para serviços de manutenção e entupindo a rede que tem um diâmetro bem menor que o poço.
Caso o esgoto de sua casa entupa, utilize preferencialmente um desentupidor de borracha ou entre em contato com profissionais especializados para resolver o problema. Não jogue produtos químicos como soda cáustica ou ácidos, eles podem provocar danos irreversíveis às tubulações.
Solventes orgânicos como thinner, querosene ou gasolina não se misturam com a água e podem até provocar explosão quando jogados na rede de esgoto. Além disso, essas substâncias são altamente tóxicas e não podem ser eliminadas com eficiência em estações de tratamento de esgoto convencionais, terminando por poluir rios e outros cursos d'água.
Evite o excesso de produtos de limpeza, mesmo detergentes biodegradáveis. Em excesso, eles provocam diminuição do oxigênio dissolvido na água, prejudicando o tratamento e a fauna e flora aquáticas.
Água de chuva não é esgoto: ela deve ser direcionada para as galerias pluviais. Nenhuma rede de esgoto é dimensionada para receber água da chuva que vem de pátios, telhados e áreas livres.
Por este motivo, é proibido por lei canalizar a água da chuva no esgoto.
Caixas de gordura: mantenha sempre limpa. Esta caixa é responsável por reter óleos, gorduras e restos de comida, preservando a rede de esgoto. Com o tempo, a gordura acaba solidificando impedindo o escoamento para rede de esgoto.
Um litro de óleo pode contaminar até 1 milhão de litros de água, portanto óleo de cozinha usado deve ser descartado no lixo doméstico e não no esgoto.
Realize troca de óleos de veículos somente em postos de combustíveis, estes locais dispõe de caixas de areia que separam o óleo do esgoto.
Pilhas e baterias contém metais pesados como mercúrio. Devem ser separadas e descartadas em pontos de entrega para reciclagem. Não jogue no lixo comum, muito menos em terrenos baldios ou no esgoto.
A rede coletora de esgoto é uma das principais obras de saneamento básico de um município. Seu uso consciente garante qualidade de vida à população.
Leandro Espinoza
Químico responsável - SAEMAS
CRQ 04152212
Depois que a água passa por modernos processos de tratamento, ela é distribuída à população totalmente livre de impurezas. Ao chegar à casa do cliente, a água tem outro local de armazenamento: a caixa d´água. Esta deve ser lavada a cada seis meses e precisa ser mantida bem tampada, para que nenhum bicho ou sujeira entre nela.
Esses cuidados são imprescindíveis, já que a responsabilidade do SAEMAS é garantir a qualidade da água distribuída até as ligações. Daí em diante, a responsabilidade passa para o consumidor. Por isso, é importante que cada caixa d´água esteja tão limpa quanto a água do SAEMAS, para evitar a incidência de doenças.
Atenção: quando a caixa d´água for subterrânea, é indispensável observar se ela tem proteção contra a água de enxurrada. Ainda assim, ela deverá ser lavada periodicamente.
1º Passo: Esvazie a caixa
2º Passo: Escove bem as paredes e o fundo com uma escova de nylon. Não pode ser escova de aço
3º Passo: Lave bem a caixa com um jato forte de água tratada ou potável
4º Passo: Coloque num balde limpo um litro de água sanitária e 5 litros de água tratada
5º Passo: Com uma brocha ou um pano, espalhe a solução de água sanitária no fundo e nas paredes da caixa.
6º Passo: Espere meia hora para que a solução de água sanitária faça a perfeita desinfecção da caixa d'água
7º Passo: Lave de novo a caixa com um jato forte de água. É importante deixar toda a água escorrer. A caixa deve ficar vazia.
8º Passo: Agora, encha de novo a caixa e repita toda a operação daqui a seis meses
Consertos de vazamentos na rua são responsabilidade do SAEMAS. Se você vir um, ligue imediatamente para o (16) 3946-4643 ou acesse nosso site e solicite o reparo, que nós iremos consertar.
Seja consciente. é um dever de todos economizar água. Comunique ao SAEMAS sobre os vazamentos na rua.
Já os consertos de vazamento dentro de casa são de sua própria responsabilidade. Quanto mais rápido você fizer isso, menor será seu prejuízo. Você sabia que um pequeno buraco de 2 milímetros num encanamento desperdiça até 3200 litros de água em um dia?
Pequenos vazamentos são grandes desperdiçadores de água. Esteja sempre alerta.
Confira o seu relógio de água (o hidrômetro). Deixe os registros na parede abertos, feche bem todas as torneiras, desligue os aparelhos que usam água e não utilize os sanitários. Anote o número que aparece ou marque a posição do ponteiro maior do seu hidrômetro. Depois de uma hora, verifique se o número mudou ou o ponteiro se movimentou. Se isso aconteceu, há algum vazamento em sua casa.
Feche o registro na parede. Abra uma torneira alimentada diretamente pela rede da SAEMAS (pode ser a do tanque) e espere a água parar de sair. Coloque imediatamente um copo cheio de água na boca da torneira. Caso haja sucção da água do copo pela torneira, é sinal que existe vazamento no cano alimentado diretamente pela rede.
Feche todas as torneiras da casa, desligue os aparelhos que usam água e não utilize os sanitários. Feche bem a torneira de bóia da caixa, impedindo a entrada de água. Marque, na própria caixa, o nível da água e verifique, após uma hora, se ele baixou. Em caso afirmativo, há vazamento na canalização ou nos sanitários alimentados pela caixa d'água.
Feche o registro de saída do reservatório do subsolo e a torneira da bóia. Marque no reservatório o nível da água e, após uma hora, verifique se ele baixou. Se isso ocorreu, há vazamento nas paredes do reservatório ou nas tubulações de alimentação do reservatório superior ou na tubulação de limpeza.
Este tipo de vazamento é caracterizado por torneira pingando quando fechada. Quando isso acontecer, troque o "courinho".
Gotejando, uma torneira chega a um desperdício chega a um desperdício de 46 litros por dia. Isto é, 1.380 litros por mês. Ou seja, mais de um metro cúbico por mês ou mil litros e água. Um filete de mais ou menos 2 milímetros totaliza 4.130 litros por mês. E um filete de 4 milímetros, 13.260 litros por mês de desperdício.
Jogue cinzas (de cigarro, por exemplo) no fundo da privada. Se ela ficar depositada no fundo do vaso, ele está livre de vazamentos. Se houver movimentação, é sinal de vazamento na válvula ou na caixa de descarga